Nos séculos V e IV, Atenas é o centro da vida cultural da Grécia. Surge a tragédia, a democracia, o novo padrão educacional, a nova organização social e política sem a dominação da aristocracia. Política, nesta época era completamente diferente do que vemos hoje. Discutiam-se somente as questões ligadas à cidade que era o espaço das relações humanas. A excelência política assume o lugar da excelência heróica. Substituindo os poetas cantores, surgem os professores de retórica que ensinam por dinheiro. São chamados de Sofistas e defendem que o homem é a referencia de todos os valores e que toda verdade é subjetiva e que não existe critério absoluto de verdade. São inimigos de Sócrates que acredita, assim como Platão e Aristóteles, ser a verdade absoluta.
A preocupação deste período é colocar a questão do ser do homem e não do ser das cosas. Sócrates questiona sobre bem e mal, justiça, verdade. Sócrates considera que o homem sábio é bom. Saber é ser bom. Só se faz o mal por não conhecer o Bem. Em contrapartida os sofistas, partindo da premissa “o homem é a medida de todas as coisas”, ensinam que não existe verdade e que não podemos conhecer nada com certeza usando a retórica como instrumento indispensável nos debates.
Sócrates se confronta com os sofistas nas praças através de dois métodos criados por ele.
A ironia e a maiêutica.
Através da expressão “sei que nada sei”, Sócrates tentava derrubar as certezas de seus opositores. A ironia era um dizer que dizia o contrário do que se queria dizer. Quando ele diz “eu não sei nada” e o diz a pessoas que sabem que ele sabe e muito, ele está querendo dizer: se vocês sabem que eu sei muito e eu digo que não sei nada, imagino o que vocês sabem!
A maieutica era o método, mediante a perguntas e respostas, cada um pode tirar de si o conhecimento. Pressupõe-se através deste método que a alma é eterna e imortal e que sendo eterna traz consigo todo o conhecimento. Nesse sentido, conhecer é somente lembrar do que já existe na alma.
Platão (430-350) era ateniense e aluno de Sócrates. Na sua época, Atenas estava repleta de intelectuais que pra lá convergiam em busca do conhecimento. Antes desse período, a apalavra era sagrada. No período socrático a palavra deixa de ser uma exclusividade da religião e dos reis. Isso acontece com o advento da democracia. Em função disso, torna-se possível debater, fazer uso da palavra. Através da Filosofia, aprende-se a pensar e argumentar. Era comum que nos debates nas praças existissem conflitos. Os Sofistas trazem a subjetividade da verdade. Platão surge nesse momento querendo resolver a questão da verdade. Para Platão, a verdade é absoluta e a Filosofia é a busca da verdade pela intelectualidade.
Chamada de Idealismo, a Filosofia Platônica considera a idéia como o princípio da realidade. A sociedade atual é materialista no sentido que o princípio do materialismo não é a idéia, mas a matéria. Para Platão, a idéia de uma coisa é a realidade dessa coisa. A idéia é uma abstração. É a essência e é invisível. Quando entendemos alguma coisa é porque idealizamos essa coisa. A idéia é universal, conceitual e abstrata. É única e imutável. É eterna, pois reside na alma.
As coisas têm aparência e essência. A essência de alguma coisa é o que esta coisa é e não a aparência. A aparência é a sombra e é ilusória sempre.
A preocupação deste período é colocar a questão do ser do homem e não do ser das cosas. Sócrates questiona sobre bem e mal, justiça, verdade. Sócrates considera que o homem sábio é bom. Saber é ser bom. Só se faz o mal por não conhecer o Bem. Em contrapartida os sofistas, partindo da premissa “o homem é a medida de todas as coisas”, ensinam que não existe verdade e que não podemos conhecer nada com certeza usando a retórica como instrumento indispensável nos debates.
Sócrates se confronta com os sofistas nas praças através de dois métodos criados por ele.
A ironia e a maiêutica.
Através da expressão “sei que nada sei”, Sócrates tentava derrubar as certezas de seus opositores. A ironia era um dizer que dizia o contrário do que se queria dizer. Quando ele diz “eu não sei nada” e o diz a pessoas que sabem que ele sabe e muito, ele está querendo dizer: se vocês sabem que eu sei muito e eu digo que não sei nada, imagino o que vocês sabem!
A maieutica era o método, mediante a perguntas e respostas, cada um pode tirar de si o conhecimento. Pressupõe-se através deste método que a alma é eterna e imortal e que sendo eterna traz consigo todo o conhecimento. Nesse sentido, conhecer é somente lembrar do que já existe na alma.
Platão (430-350) era ateniense e aluno de Sócrates. Na sua época, Atenas estava repleta de intelectuais que pra lá convergiam em busca do conhecimento. Antes desse período, a apalavra era sagrada. No período socrático a palavra deixa de ser uma exclusividade da religião e dos reis. Isso acontece com o advento da democracia. Em função disso, torna-se possível debater, fazer uso da palavra. Através da Filosofia, aprende-se a pensar e argumentar. Era comum que nos debates nas praças existissem conflitos. Os Sofistas trazem a subjetividade da verdade. Platão surge nesse momento querendo resolver a questão da verdade. Para Platão, a verdade é absoluta e a Filosofia é a busca da verdade pela intelectualidade.
Chamada de Idealismo, a Filosofia Platônica considera a idéia como o princípio da realidade. A sociedade atual é materialista no sentido que o princípio do materialismo não é a idéia, mas a matéria. Para Platão, a idéia de uma coisa é a realidade dessa coisa. A idéia é uma abstração. É a essência e é invisível. Quando entendemos alguma coisa é porque idealizamos essa coisa. A idéia é universal, conceitual e abstrata. É única e imutável. É eterna, pois reside na alma.
As coisas têm aparência e essência. A essência de alguma coisa é o que esta coisa é e não a aparência. A aparência é a sombra e é ilusória sempre.
3 comentários:
Nobre Autor.
Vi seu artigo ontem. Sua linha de pensamento poderia explorar bem mais a idéia frente à abrangência do assunto.
Queria editar um texto que publiquei na Categoria (Filosofia) em mar/2012 (SÓCRATES PLATÃO; E A AMEAÇA SOFISTA ATUAL), no Web Artigos.
De relance surge no seu texto um termo (tragédia) 'inferindo' de que o surgimento da Democracia foi um negativo em Atenas. Poderias ter argumentado mais...!
Longe de discordar do seu Pensamento - reforço uma de suas frases de que "com Democracia foi possível discutir idéias" - eu digo que "A infelicidade maior da Humanidade é a falta de exercitar-se no Senso de Utilidade"! A Democracia serve bem, p/ex. para uma sondagem de quantos eleitores aceitam-no como Governante! Mas, para por aí. Ou seja, se eleito a pessoa precisa ser um Governante/Autoridade! Ironizando o pouquinho: "depois de eleito deve jogar fora o baseado"! Quero dizer, tão logo eleito (a) deve "Assumir e Governar", de Fato!Do contrário - se seu posto for uma mera conveniência ideológica ou um 'simples eleito', como vem ocorrendo no Brasil onde pessoas passam 8 (oito) anos eleitos, mas nenhum dia sequer assumem o Poder - será tão inútil - e pode crer que isso tem acontecido muito aqui - tanto como o mau uso da ideologia! Quem ainda não viu esse filme?! São meras marionetes de um Sistema ideológico que nunca foi e nunca será um Sistema de Governo! E não é a propósito que agem assim. Simplesmente porque não tem em si a Autoridade para Governar! Não é a praia deles! Ficam lá simplesmente por causa do falso sistema! I.é são 'colocados' lá por "conveniência". É o mesmo que colocar uma estante cheia de livros de jurisprudência e dizer à estante: "executa justiça"! Ora, sabe-se que nem a estante; nem as Obras Jurídicas irão exercer Juízo!
No meu texto (de março) há, no item "Pensamento Político" desses Clássicos, algo como: "Ideologias, ainda que seja a melhor delas, não pode ser Concebida como Sistema para Governar". Democracia, Comunismo (...) foram idéias que, de tão formosas viraram ideais. Mas - talvez porque ideais não se discute sua utilidade - os ideais estão bem longe de servirem para "Sistema de Governo". Então, considero válida a palavra (trágico) se olharmos a forma de uso da Democracia que tem sido imprópria, desde a própria Atenas! No caso, tragédia ou trágico foi o que "Fizeram com Ela", inutilizaram-na! Sempre sinto um pesar quando falo em Democracia. Pois Esta tem sido vítima da mesma sina de Outras Ideologias. Nem o Próprio Cristianismo escapou!Se compararmos a irreverência de Aristófanes - que devia ter problemas sexuais sérios.Freud Explicaria! - com o que fazem os que se dizem 'amigos'; e que vivem do Cristianismo, e da Democracia - veremos que estes são bem piores. Pilatos - ainda que os romanos do 1° século tivessem fama de 'brutos' - foi m,ais prudente ao perguntar aos judeu: "que acham que eu devo fazer de Jesus chamado O Cristo"? Por coincidência, lembro-me que certa vez fiquei olhando para o Título de um livro que dizia: "O Propósito Pentecostal"!
Em tempo: no meu Artigo, friso que o propósito da expressão de Sócrates "só sei que nada sei" era 'libertar' ou dar "Autonomia" Ao Pensamento (como se fosse um Entidade Livre) - até porque aquele Pensador atribui sua argúcia à influência de um 'espírito' ou daimon! E os sofistas pareciam querer atribuir a Propriedade do Pensamento ao Intelecto. Pretensão vergastada pelos Clássicos!
Armando.
Armando_lima07@yahoo.com.br
Qual a relação de Sócrates e Platão com os sofistas
Qual a relação de Sócrates e Platão com os sofistas
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