Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. (Genesis 12.1 parte)
A vida de Abraão é surpreendente. Ele foi chamado para dar um tiro no escuro, com uma arma que sequer sabia usar. Não tinha a menor garantia de que seu tiro acertaria o alvo.
"Sai da tua terra... para a terra que te mostrarei". Era o convite para viajar do nada para lugar nenhum. O que impressiona nesta história toda é que Abrão (antes de ser Abraão), não era um homem qualquer. Era rico e influente. Tinha vários escravos a sua disposição. Ele poderia ter dito pra Deus "mandarei meu escravo pra ver a terra, depois eu vou".
Abrão sequer conhecia quem era aquele Deus. Em Ur dos Caldeus ele tinha vários deuses conhecidos, mas ao contrário de todas as expectativas humanas ele simplesmente ouve e obedece. Paga o preço pela obediência. Vê seu pai morrendo no caminho e o enterra numa terra que não era dele. Para aquela cultura isso era terrível. A cada passo de Abraão, Deus o tirava do nada para o conhecimento da sua glória. E Abraão ia sempre e sempre além do que conhecia, além do que via, além do que podia e sentia.
Um dia, ele perde a perspectiva da vitória e questiona com Deus. Como pode Deus, um homem já velho com uma mulher que não tem mais condições de engravidar, gerar filhos?
Hoje a ciência faz com que mulheres que tem dificuldades de ter filhos, tenham filhos. Mas com Abraão era diferente. Pois para Sara, diz a bíblia, não havia mais o "incômodo" das mulheres”.
Deus promete fazer tudo do nada. Promete fazer nação de ninguém. Promete abençoar toda a terra, sem sequer haver esperança para que essa benção aconteça.
Deus percebe que a visão de Abrão não estava indo além de seu próprio mundo, de suas próprias dificuldades.
Deus faz um convite: "sai da tua tenda, olha para o céu, conte as estrelas, se é que as pode contar". Dentro da tenda, não há visão do céu. Dentro da tenda, não há luz das estrelas. Dentro da tenda, não se pode ver sequer a estrela da manhã.
Abraão, o que não podia, agora pode ver além e percebe que, ou Deus é muito louco ou Deus o ama muito. Mas Deus quer um pouco mais. Depois de dar-lhe o filho da promessa ele exige de volta o que deu. E Ele pode, pois Ele É o que É.
A reação de Abraão é impressionante outra vez. Ele poderia ter dito para levar Ismael. Resolveriam-se dois problemas. Oferecia-se carne para o holocausto e acabaria com um erro do passado.
Mas, ele sai de madrugada. Você já parou para pensar que só levantamos de madrugada quando há algo muito importante ou de extrema urgência? Ninguém decide acordar de madrugada, só por acordar. Para Abraão, perder o seu único filho, a quem ele amava, para Deus, era algo muito importante.
Ele levanta, se prepara, prepara Isaque, chama os servos, vai para o lugar do holocausto. Pertinho, ele pede aos servos para esperarem e diz "fiquem aqui, e nós dois vamos lá oferecer holocausto ao senhor" depois de oferecer, voltaremos.
Ele estava indo oferecer seu filho, matar seu filho, mas ele diz com toda certeza VOLTAREMOS.
Certeza é a palavra de que quando tudo parece que vai mal aquele que é o que é nos surpreende preparando o holocausto. Isaque percebe o óbvio. Havia lenha, altar, fogo, mas não havia carne para o holocausto.
Holocausto sem carne, não serve pra nada. Isaque sabia disso. Já devia ter visto seu pai fazendo isso outras vezes. Holocausto exige carne. Carne para ser mortificada, queimada, destruída. Abrão poderia ter dito: a carne a ser sacrificada é a sua, mas ele diz "Deus proverá".
O que Deus me diz, basicamente é isso: altar sem carne, não serve pra nada. Às vezes nós não queremos ser a carne do altar, mas nós somos carne que precisa ser mortificada e então quando nos despojarmos de tudo, entregarmos nosso Isaque nas mãos de Deus Ele faz surgir do nada, no meio do nada, carne para o Holocausto e aí a adoração é completa.
Aquele Deus que fez Abraão viajar do nada para lugar nenhum, que fez Abraão ver além da sua tenda, que fez Abraão ser capaz de dar o que ele mais amava e que fez surgir do nada a provisão do holocausto, é o mesmo Deus que nos faz viajar do nada que vivemos agora, para um lugar que não sabemos. É o mesmo Deus que expande a nossa visão para além da nossa incredulidade e nos faz ver que a benção é maior quando cremos que Deus a promete e dá.
A vida de Abraão é surpreendente. Ele foi chamado para dar um tiro no escuro, com uma arma que sequer sabia usar. Não tinha a menor garantia de que seu tiro acertaria o alvo.
"Sai da tua terra... para a terra que te mostrarei". Era o convite para viajar do nada para lugar nenhum. O que impressiona nesta história toda é que Abrão (antes de ser Abraão), não era um homem qualquer. Era rico e influente. Tinha vários escravos a sua disposição. Ele poderia ter dito pra Deus "mandarei meu escravo pra ver a terra, depois eu vou".
Abrão sequer conhecia quem era aquele Deus. Em Ur dos Caldeus ele tinha vários deuses conhecidos, mas ao contrário de todas as expectativas humanas ele simplesmente ouve e obedece. Paga o preço pela obediência. Vê seu pai morrendo no caminho e o enterra numa terra que não era dele. Para aquela cultura isso era terrível. A cada passo de Abraão, Deus o tirava do nada para o conhecimento da sua glória. E Abraão ia sempre e sempre além do que conhecia, além do que via, além do que podia e sentia.
Um dia, ele perde a perspectiva da vitória e questiona com Deus. Como pode Deus, um homem já velho com uma mulher que não tem mais condições de engravidar, gerar filhos?
Hoje a ciência faz com que mulheres que tem dificuldades de ter filhos, tenham filhos. Mas com Abraão era diferente. Pois para Sara, diz a bíblia, não havia mais o "incômodo" das mulheres”.
Deus promete fazer tudo do nada. Promete fazer nação de ninguém. Promete abençoar toda a terra, sem sequer haver esperança para que essa benção aconteça.
Deus percebe que a visão de Abrão não estava indo além de seu próprio mundo, de suas próprias dificuldades.
Deus faz um convite: "sai da tua tenda, olha para o céu, conte as estrelas, se é que as pode contar". Dentro da tenda, não há visão do céu. Dentro da tenda, não há luz das estrelas. Dentro da tenda, não se pode ver sequer a estrela da manhã.
Abraão, o que não podia, agora pode ver além e percebe que, ou Deus é muito louco ou Deus o ama muito. Mas Deus quer um pouco mais. Depois de dar-lhe o filho da promessa ele exige de volta o que deu. E Ele pode, pois Ele É o que É.
A reação de Abraão é impressionante outra vez. Ele poderia ter dito para levar Ismael. Resolveriam-se dois problemas. Oferecia-se carne para o holocausto e acabaria com um erro do passado.
Mas, ele sai de madrugada. Você já parou para pensar que só levantamos de madrugada quando há algo muito importante ou de extrema urgência? Ninguém decide acordar de madrugada, só por acordar. Para Abraão, perder o seu único filho, a quem ele amava, para Deus, era algo muito importante.
Ele levanta, se prepara, prepara Isaque, chama os servos, vai para o lugar do holocausto. Pertinho, ele pede aos servos para esperarem e diz "fiquem aqui, e nós dois vamos lá oferecer holocausto ao senhor" depois de oferecer, voltaremos.
Ele estava indo oferecer seu filho, matar seu filho, mas ele diz com toda certeza VOLTAREMOS.
Certeza é a palavra de que quando tudo parece que vai mal aquele que é o que é nos surpreende preparando o holocausto. Isaque percebe o óbvio. Havia lenha, altar, fogo, mas não havia carne para o holocausto.
Holocausto sem carne, não serve pra nada. Isaque sabia disso. Já devia ter visto seu pai fazendo isso outras vezes. Holocausto exige carne. Carne para ser mortificada, queimada, destruída. Abrão poderia ter dito: a carne a ser sacrificada é a sua, mas ele diz "Deus proverá".
O que Deus me diz, basicamente é isso: altar sem carne, não serve pra nada. Às vezes nós não queremos ser a carne do altar, mas nós somos carne que precisa ser mortificada e então quando nos despojarmos de tudo, entregarmos nosso Isaque nas mãos de Deus Ele faz surgir do nada, no meio do nada, carne para o Holocausto e aí a adoração é completa.
Aquele Deus que fez Abraão viajar do nada para lugar nenhum, que fez Abraão ver além da sua tenda, que fez Abraão ser capaz de dar o que ele mais amava e que fez surgir do nada a provisão do holocausto, é o mesmo Deus que nos faz viajar do nada que vivemos agora, para um lugar que não sabemos. É o mesmo Deus que expande a nossa visão para além da nossa incredulidade e nos faz ver que a benção é maior quando cremos que Deus a promete e dá.