Seja bem-vindo

A proposta é descrever o que penso, sem o compromisso de fazer pensar como eu penso. É também um questionar de algumas situações que me cercam, me alegram, me incomodam, enfim, me descontroem e me constroem a cada dia. Pensar sem medo de fazer um auto-flagelo de idéias que devem ser maltratadas a ponto de serem expurgadas, se preciso for. Pensar e repensar no que creio e no que deixo de crer.

Se eu conseguir pensar sobre o que penso e de alguma forma multiplicar o que penso, seja para que outros pensem parecido, ou para que outros pensem exatamente o contrário do que penso, me fazendo repensar, ficarei satisfeito.

(no começo, eram reflexões sobre as aulas de Teologia no Centro Universitário Bennet)

27.9.04

Filosofia - Finalidade. Alienação e Ideologia

A Filosofia tem o interesse de romper com círculos fechados de condicionamentos aprisionadores. Mesmo sendo um saber antigo, está sempre recomeçando. Isso acontece, porque mesmo que eu me inspire em pensadores do passado, tenho a liberdade de repensar o que já foi pensado. O pensamento se torna grande, quando pode ser repensado e quando nunca se esgota. Somos incentivados por ela a criar um senso crítico, autônomo de forma a não nos deixar presos à experiência coletiva.
A consciência ingênua, aceita passivamente a realidade como lhe é apresentada. É conformista, adaptando-se sem fazer perguntas. A Filosofia nos capacita em uma consciência crítica, onde seja possível dialogar com todos os níveis da vida para vivê-la plenamente.

Alienação é um processo pelo qual uma pessoa vive para o outro e para a realidade do outro. Perde-se a consciência de si mesmo e da sua realidade e vive-se em função do outro e de outra realidade. Existe a alienação religiosa que surgiu da necessidade do homem de explicar a origem e a finalidade do mundo e da vida. Como não consegue explicar, projeta um ser superior e atribui a este mesmo ser a origem de tudo. O homem não se conhece como agente da história. Ele desconhece que é ele mesmo que cria a sua realidade, sociedade, política e divisão social do trabalho. Esse desconhecimento chama-se alienação social. Marx define a alienação econômica como exploração do trabalho. O trabalhador produz, mas não recebe o valor merecido pela sua produção. O trabalhador é, dessa forma, desumanizado e transformado na condição de produto. O homem se aliena da sua humanidade quando é transformado pelas relações de produção em mercadoria.

Ao escrever “Ideologia, eu quero uma pra viver”, o compositor comete um erro no sentido de que não existe a possibilidade de viver sem ideologia. Talvez tivesse vontade de dizer “...eu quero outra”. A Ideologia impõe valores e padrões, através de idéias sistematizadas e relacionadas entre si. Serve como justificativa para a realidade como ela se apresenta. Faz com que a diferença socioeconômica seja encarada como normal. Ao se conformar com sua situação de sujeição, o homem se aliena da condição de sujeito de seu destino.

22.9.04

Psicologia - O surgimento da noção do indivíduo, da razão e da loucura

Em um mundo cosmocêntrico, como era o mundo antigo, o homem não faz questão de si próprio. A pergunta “Quem sou eu”?” não tem sentido. As pessoas compreendem-se e compreendem a própria cultura inseridas no cosmos que as cerca. Vive-se de acordo com a natureza, num mundo teocêntrico onde a idéia de linearidade não se coloca.
No mundo moderno, antropocêntrico, a vontade humana e não os poderes da natureza é que determinam o destino do homem. Há uma visão histórica. A natureza torna-se objeto, o homem, sujeito. Em lugar de uma razão contemplativa, orientada desinteressadamente para a busca da verdade, onde busca-se o conhecimento pelo prazer de conhecer, aparece uma razão instrumental onde à mera observação, acrescenta-se um procedimento ativo onde conhecer é controlar e dominar a natureza e os seres humanos. Atormentar a natureza e fazê-la reagir a condições artificiais, criadas pelo homem. Atormentar a natureza é conhecer seus segredos para dominá-la e transformá-la. A ciência se torna instrumental deixando de ser uma forma de aceso aos conhecimentos verdadeiros e se tornando um instrumento de dominação e exploração. Segundo o pensamento de Bacon, não basta a observação pura e simples. É importante também que haja regras metodológicas para a prática científica. Para Descartes, a dúvida metódica é o procedimento fundamental: desconfiar de tudo.
Esboça-se com mais clareza: 1. o surgimento da razão instrumental, 2. o surgimento da noção de indivíduo, 3. a noção da consciência/razão, como critério de verdade. Nesse contexto surge a idéia da loucura (no início do séc. XVII). Até então, o louco era o doente, o diferente. Nesse sentido, a loucura não atinge o pensamento, pois são excludentes. O louco não tem a capacidade de pensar, ou seja, é um animal que perdeu a racionalidade. Identificado com o animal, o louco é tratado com técnicas utilizadas para domar animais. Busca-se por uma tentativa de apontar se o indivíduo era ou não louco, sem se preocupar com as causas. A cura não é, nesse caso, interessante, mas o confinamento, o controle disciplinar do indivíduo.
No século XIX a Psiquiatria era capaz de identificar a loucura, mas não sabia o que era. Moreu de Tours (Psiquiatra Francês) faz experimentos com haxixe e estabelece a idéia de que a loucura pode ser produzida experimentalmente. Mais do que isso, ele diz que nem é preciso produzir artificialmente a loucura: é possível encontrá-la em nós cada vez que sonhamos. “O louco é um sonhador acordado”. “o sonho é a loucura do indivíduo adormecido”.

21.9.04

A que pontos chegamos!

Obs: Este texto não faz parte de nenhuma matéria. São considerações minhas a respeitos de assuntos que envolvem a Igreja.

A palavra de Deus, hoje não é mais dele. Tornou-se, nas mãos de homens hábeis no discurso, uma mercadoria de grande valor. É fácil ver a liderança da igreja manipulando textos em seus sermões, a fim de criar membresias manipuláveis. O pior é que, além dos púlpitos, este tipo de recurso é apregoado praticamente em todos os meios de comunicação. Nesse sentido, basta que alguém se encontre em um ambiente onde quem decide o que se vai ouvir, ver ou ler seja partidário deste tipo de comportamento, ou até mesmo alguém que já se bitolou, para que pessoas sejam bombardeadas por "mensagens" mercadejadas onde o verdadeiro conteúdo do evangelho é deixado de lado.

Vive-se hoje a enganosa idéia de que a igreja tem que ser grande, forte para ser saudável. A igreja nunca precisou ser grande para ser saudável. A igreja precisa, sobretudo ser saudável, então ela será grande, ainda que composta por uma pequena quantidade de pessoas.

Aliado a estes problemas, a igreja insiste em demonizar tudo. A dor, a pobreza, o desemprego, as frustrações, as doenças, a depressão, tudo é culpa do demônio. Esquecemos que somos responsáveis por toda a nossa vida aqui, enquanto pessoas que têm a capacidade de modificar conceitos. Todavia, é mais fácil culpar o demônio por todos os nossos infortúnios.

Tratando sobre nossos dias atuais, vejo como é deprimente igrejas brasileiras recebendo da boca de irmãos de outros países conceitos sobre espiritualidade, onde ouve-se que "você só será espiritual se agir desta, e não daquela maneira". Que senso de arbitragem é essa que diz a um determinado grupo de pessoas que elas estão erradas? Por que o errado é o outro e nunca eu mesmo?

É neste caldo de palavra mercantilizada, que são formadas as condutas mais absurdas do cristão atual, onde na maioria das vezes, tudo é proibido e faz mal ao espírito e a carne tem que ser estirpada como se fosse um tumor maligno. Estão se formando na atualidade cristãos que precisam ser tangidos como se fossem meras ovelhinhas e não seres pensantes.

Infelizmente, por causa de uma liderança que pensa, age e cria anômalos cristãos, a boa liderança embarca, sem querer e sem necessidade nesta "canoa furada" e todos são julgados errados, simplesmente por fazerem parte da liderança. E o velho estigma do “pastor que rouba seus fiéis”.

Que tipo de cristianismo será apresentado para a geração de crentes que está por vir?

Que meus filhos não precisem passar e pensar essa situação caótica.

Filosofia - Algumas definições

Em filosofia não há nada para se provar ou acreditar. Ela é reflexão crítica, porque expressa uma tomada de posição, questiona a verdade das coisas, avalia a validade dos pensamentos, se dispõe a interpretar as questões sob visões diferentes de um mesmo assunto. Capacita-nos a avaliar a coerência do raciocínio dos outros posicionamentos tanto quanto dos nossos próprios pensamentos. Filosofia é também um processo de abstração. Abstrair é representar conceitualmente o saber. Quando somos capazes de sintetizar as nossas experiências em uma unidade compreensível, nós abstraímos. A Filosofia nos ensina a pensar com fundamentoe com significado. O homem não suporta uma vida sem significado. Buscando a si mesmo ele está em busca de sentido. O ser humano faz questão de si mesmo para si mesmo. Põe em questão o seu próprio ser. Quando se põe em questão, o homem é para si mesmo motivo de inquietação e angústia. Angustiado, percebe que algo perdeu seu fundamento, seu sentido e a partir de então, busca, através da reflexão reencontrar o sentido perdido e os vínculos com a realidade. Quem filosofa pensa sistematicamente, isto é, pensa a partir de princípios coerentes. As idéias relacionam-se com os conceitos, ordenando os enunciados com o objetivo de chegar a uma visão de totalidade.

Antigo Testamento - O surgimento do Pentateuco Segundo Erich Zenger

Erich Zenger parte do princípio que houve círculos de narrações a partir de 900 a.C e, a partir de 700 a.C, surge um modelo histórico-redacional de duas ou três fontes. Zenger resume assim o seu modelo:

1. O Pentateuco teria surgido de 3 fontes: textos não sacerdotais, textos sacerdotais e textos Deuteronomista, que tiveram suas próprias trajetórias até formar o Pentateuco.

2. Os primórdios da formação permanecem obscuros e ele supõe que duas formas literárias básicas do Pentateuco (narração e formulação de Leis) foram transmitidas ao longo desses anos respeitando as características de épocas, lugares, ética do clã, etc, para depois reunirem-se em círculos narrativos menores ou maiores em coletâneas rituais e legais.

3. A partir de 690 a.C, como reflexo da ruína do reino do norte em 722 a.C, surge a obra historiográfica de Jerusalém ou Livro histórico Jeovista. Existiam ciclos narrativos sobre os primórdios de Israel que foram compilados formando uma obra histórico-teológica. No Exílio esta obra foi ampliada e acrescida do antigo código da aliança, tendo como resultado a “obra historiográfica exílica”.

4. Em 520 a.C, no exílio na Babilônia, surge o que Zenger chama de escrito básico sacerdotal, por conter uma linguagem e teologia sacerdotais. Tem um caráter contrário à obra historiográfica exilica que não contém uma teologia sacerdotal. Inspira-se na teologia dos profetas Ezequiel e Jeremias e no Deutero-Isaias. Chegou com os repatriados do exílio e foi enriquecida com materiais do culto, lei e santidade.

5. A corrente de transmissão destacável do Pentateuco na forma do livro do Deuteronômio, que tem na sua fase mais antiga uma coletânea de leis sem nexo narrativo, é denominado Deuteronômio de Ezequias por ter surgido na época do reinado de Ezequias (700 a.C). É teologicamente próximo à obra historiográfica de Jerusalém. Foi ampliado sob Josias, constituindo no tempo do exílio uma parte da obra historiográfica deuteronomista abrangente.

6. Há duas explicações sobre como as “três fontes” formaram o Pentateuco:
a) Por volta de 450 a.C foram juntadas as correntes não-sacerdotal e sacerdotal até que sob a supervisão de Esdras, por volta de 400 a.C surgiu o Pentateuco pela inclusão de Deuteronômio.

b) A última fase do Pentateuco não é constituída pela introdução de deuteronômio, mas da corrente sacerdotal, que se dá na grande obra historiográfica, por volta de 550 a.C.

20.9.04

Antigo Testamento - Surgimento do Pentateuco segundo Julios Wellhausen

Na introdução ao Antigo testamento, começamos a trabalhar a teoria que diz que o Pentateuco não teria sido escrito somente por Moisés. Isto pode ser averiguado pelo fato de existirem algumas tensões em alguns textos. Podemos citar como exemplo duas descrições do dilúvio, onde em uma há uma solicitação para se colocar 7 casais de animais puros e 1 casal de animal impuro e em outra há somente a narrativa da entrada de 1 casal de cada animal, independente do conceito de pureza. Há ainda outros textos, inclusive na lei que reforçam esta idéia.
Estudamos sobre a teoria de Julius Wellhausen, que aponta para o fato de que o Pentateuco teria recebido 4 fontes distintas na sua elaboração, a saber, a fonte Javista (J), construída por volta do ano 950 a.C no reino do sul, a fonte Eloísta(E), construída por volta de 800 a.C. e inserida à fonte Javista por volta do ano 722 a.C. (JE), a fonte Deuteronomista(D), construída por volta do ano 662 a.C e inserida às fontes Javista e Eloísta, por volta do ano 586 a.C (JED) e a narração Sacerdotal, construída por volta do ano 550 a.C. e inserida às fontes Javista, Eloísta e Deuteronomista, por volta do ano 400 a.C. (JEDP), formando, finalmente, o que nós conhecemos hoje como Pentateuco.
No próximo texto, falarei sobre a forma como Erich Zenger trabalha a formação do Pentateuco.

17.9.04

História da Igreja - Primeiros passos da igreja em um mundo secular e sincrético

Como pensam errado parte da liderança da Igreja atual! A igreja nunca caminhou sem que existisse um contado como o que hoje é chamado "coisas do mundo". O Cristianismo cresceu convivendo com um mundo secular e não religioso e não se absteve da vida civil. Originalmente, o evangelho inseriu-se perfeitamente na história da vida humana. É preciso entender, também, que os primeiros cristãos eram judeus e, como judeus, receberam a palavra do evangelho. Essa perspectiva nos leva a entender que nossa fé não se limita apenas as histórias que envolvem Jesus, mas que envolvem todo o texto bíblico. Assumir nossa crença apenas com base no Novo Testamento é assumir uma revelação incompleta. Jesus nasce, vive e morre em um ambiente sincrético cultural. É nesse ambiente que Deus se revela humanamente e históricamente. Nasce então uma doutrina que, dentre outras coisas, tenta interpretar a presença de Deus no mundo, na história dos seres humanos e na pessoa de Jesus. Deus se personifica e passa a existir de forma concreta em um homem com totalidade divina.
O Judaísmo está vivendo épocas de libertação nacional e os meios pensados pelos judeus para esta libertação, passava por um governo teocrático que uniria na divindade os sentimentos religiosos e políticos. É importante citar quatro pincipais grupos e suas tendências dentro da comunidade Judaica, nesta ocasião:
Os FARISEUS, que eram o partido do povo, sem gozar das vantagens materiais do governo romano e helenista. Estavam preocupados somente em cumprir a lei tentando aplicá-la na vida diária. Eles criam na ressureição dos mortos e na existência dos anjos, doutrinas que não eram apoiadas pelas antigas tradições Judaicas.
Os SADUCEUS formavam o partido da aristrocracia e, por interesses, colaboravam com o regime romano. Ao contrário dos fariseus, tinham como ponto central da religião o culto do Templo. Não criam em ressureição e em anjos.
Formado por camponeses com iéias puristas, os ESSÊNIOS procuravam se apartar de todo o contado com o mundo gentílico, com o desejo de manter a pureza ritual. Com têndencias escatológicas, criam na vinda do messias, ou melhor, para eles havia três tipos de messias: o mestre da Justiça, cumprido na lei dos profetas; o messias de Israel, que ainda estava para vir e o messias de Arão, que só viria quando houvesse uma libertação político-social.
Os ZELOTES desejavam a libertação política e tinham no trinômio culto-templo-lei o resumo da esperança messiânica. Criam na promessa de que Deus restauraria Israel, mas entendiam que tinham o dever de acelerar a chegada da promessa recorrendo às armas.
Por último, havia os SICÁRIOS, grupo possuidor de leis secretas e comunicação e que recorriam ao assassinato de pessoas inimigas do Judaísmo.
Numa opinião muito pessoal, (colegas de turma, não respondam isso numa prova! Pode não ser a melhor resposta) entendo que Jesus encarnava características dos fariseus, pelo seu relacionamento com o povo e a sua total sepração do regime de governo e à sua opção pessoal pela não-violência.

Até a próxima...

13.9.04

Psicologia - Pensando sobre a subjetividade humana

Fiquei sem postar nenhum texto por quase duas semanas. Isto talvez me impeça de continuar com uma estrutura semanal. Gostaria de dar uma explicação a respeito de meus textos. Não existe nenhuma pretensão de expor todo o conteúdo das aulas. Os textos nascem da visão que tenho das aulas e não são as aulas propriamente dita. Esta explicação surge ante a colocação por parte de alguns colegas que reclamaram por eu não estar falando dos assuntos por completo. A partir de hoje, aceitando a sugestão de alguns, estarei postando textos divididos em matéria.

Em Psicologia aprendemos que ninguém é parecido com ninguém. Somos individuais em nossa maneira de ser. Esta forma de ser, denominada subjetividade pela Psicologia é formada a medida em que vamos nos construindo a partir da vivência das experiências da vida social e cultural de cada um de nós. Ao mesmo tempo em que nos faz únicos, pode nos igualar na medida em que os elementos que constituem a subjetividade são vividos no campo comum da objetividade social.
Na medida em que vamos nos relacionando com o que está a nossa volta e vivenciando emoções, pensamentos, fantasias, sonhos, etc... construímos características que nos fazem ser o que somos. Entendemos também, que o homem pode promover novas formas de subjetividades, quando se recusa a se sujeitar a ter sua memória perdida pela fugacidade de informações e quando se recusa a massificação que estigmatiza o diferente, a aceitação social condicionada ao consumo e a medicalização do sofrimento. Retoma-se, nesse sentindo a seguinte utopia: “cada homem poder participar na construção do seu destino e da sua coletividade”.
- Nosso mundo atual, acelerado, e sempre conectado, gerando informações praticamente em tempo real transformam totalmente nossa experiência de espaço-tempo.
- Novas biotecnologias mudam nossas percepções sobre a morte, a doença, a saúde, a reprodução, o envelhecimento.
- Por não existir mais um mundo bi-polar (Capitalismo x Socialismo) nossa visão de mundo e de futuro em relação as nossas utopias e sonhos torna-se diferente.
- Grandes narrativas em declino e enfraquecimento da religião, da política e do estado, cria indivíduos desamparados.
- A invasão do mercado, ocupando todos os espaços, inclusive onde não deveria, como na religião (teologias da prosperidade) e até no ensino (estuda-se para vender o conhecimento posteriormente)
Todos estes pontos imediatamente anteriores influenciam na formação da subjetividade.